Quando temos algum problema de saúde ou queixa é comum que percorramos o seguinte caminho: atendimento médico seguido de uma visita às farmácias para adquirir os medicamentos prescritos.
É comum, também, que voltemos para casa com medicações em embalagens estampadas com tarjas coloridas, além dos nomes que identificam o remédio, o princípio ativo e o fabricante.
Mas será que sabemos o que significam essas identificações em tarjas?
Qual a função das tarjas nos medicamentos?
As tarjas são um recurso para orientar médicos, farmacêuticos e pacientes quanto às especificações dos medicamentos.
São quatro categorias definidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa: medicamentos sem tarja, ou com tarja amarela, ou tarja vermelha, ou tarja preta.
A Anvisa mantém em seu site uma página dedicada a tornar acessível as informações relevantes e necessárias sobre medicações. É possível acessar neste link.
Medicamentos sem tarja
São aqueles remédios que conseguimos comprar sem prescrição médica, por isso são chamados de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP).
Isso significa que qualquer pessoa a qualquer momento pode adquirir um medicamento desse tipo.
Se pensarmos o espaço de uma farmácia, são aqueles medicamentos que ficam acessíveis antes do balcão de atendimento – normalmente analgésicos, antiácidos e alguns outros que podem ser consumidos sem a receita de um médico.
Isso não significa, no entanto, que médicos não podem receitar esse tipo de medicação.
Medicamentos com tarja amarela
Essa cor de tarja na embalagem dos remédios identifica aqueles que são genéricos. Além da cor amarela, também há o texto em que se lê “Medicamento Genérico” e uma letra G maiúscula.
Ah! É importante observar que a tarja amarela pode aparecer combinada com as outras cores.
Os medicamentos genéricos passaram a circular no Brasil no ano de 1999, por meio de ação do Ministério da Saúde. O propósito do programa governamental era reduzir o preço dos remédios, por meio do aumento da concorrência e, como resultado, aumentar o acesso da população às medicações.
Para entender um pouco sobre os genéricos, é preciso saber que, além das tarjas, as medicações podem ser diferenciadas entre de referência, similares e os genéricos.
- Medicação de referência: são aqueles que normalmente identificamos como sendo de marca. Ser de referência significa que foi o primeiro a ser aprovado pela Anvisa e sua formulação é referência para os outros tipos de remédios.
- Similares: são cópias dos remédios de referência. Não possuem a mesma formulação, mas podem ser utilizados para os mesmos tipos de tratamento. É obrigatório que em sua bula esteja identificado que é um remédio similar e, também, que haja a indicação de qual a referência.
Para que uma medicação seja considerada como similar, é necessário comprovar a equivalência farmacêutica entre os produtos, o perfil da solução e a bioequivalência / biodisponibilidade relativa (BD/BE), ou seja, a velocidade com que o princípio ativo é absorvido pelo organismo.
- Genéricos: os genéricos, por sua vez, são aqueles que encontramos sem os nomes comerciais, apenas com o nome do princípio ativo, que deve ser o mesmo do remédio de referência e na mesma dosagem. No Brasil, a fabricação de um genérico ocorre somente após o fim da patente da primeira medicação – a de referência.
Medicamentos com tarja vermelha
São aqueles que podem ser vendidos ou retirados em Unidades Básicas de Saúde (UBS) somente com a apresentação de prescrição médica. Há duas subcategorias dentro desse tipo de medicação:
- Sem retenção de receita: aqueles remédios que precisam apenas da apresentação de receita para que sejam retirados;
- Com retenção de receita: aqueles em que é obrigatória a retenção da prescrição. Nesses casos há um texto sobreposto à tarja vermelha com a indicação da obrigatoriedade de retenção.
Medicamentos com tarja preta
São os medicamentos que recebem mais atenção para venda e comercialização, isso porque podem gerar dependência química nos pacientes.
Os remédios tarja preta são popularmente associados ao tratamento contra doenças psiquiátricas – como ansiedade e depressão -, mas não se limitam a elas.
Novos medicamentos, medicamentos importados e mudanças na regulação
O mercado farmacêutico é dinâmico e está sempre apresentando novos componentes e medicações.
Pudemos acompanhar esse processo no desenvolvimento das vacinas para combater a Covid-19.
Dado as constantes novidades e novas tecnologias, a Anvisa mantém em seu portal uma página destinada a apresentar as novas medicações que passam a circular no país e as novas indicações para remédios que já tenham sido aprovados.
Em situações em que é preciso buscar uma nova medicação, é fundamental ficar atento às mudanças apresentadas pela Agência. Para isso, contar com uma equipe de assessoria é um grande diferencial e também a certeza de segurança ao longo de um tratamento médico.
Conte com a Pharmedic, especializada em assessoria para importação de medicações!